sexta-feira, 4 de maio de 2012

Não vás para longe senão molhas-te...

Este feriado acordei com uns raios de Sol a entrarem pela janela. Essa energia deu-me forças para me levantar, tomar um rápido pequeno almoço e pegar na bike de estrada para uma voltita.

Pouco depois o Sol ficou encoberto por umas nuvens que não podem ver um gajo a pedalar e o tempo ficou com aquela cara de não-vás-para-longe-senão-molhas-te... E eu não fui, mas mesmo assim molhei-me na mesma!

Subi até ao Forte do Alqueidão, pausa para café e para actualizar o perfil no Facebook, uma exigência da era moderna. Eu ainda sou do tempo em que se pedalava cento e tal quilómetros sem parar...


Quando saí do café, apareceu uma companhia para a pedalada, fresca e roliça: a chuva. Ainda esperei um pouco e fiz-me à estrada. A descer para a Arruda foi sempre a pedalar "em seco" para me manter quente. Sobrevivi, em parte à excelência all-ground dos pneus Continental Grand Prix 4000 S.

Na subida de Arruda, em direcção a Alverca, passou por mim um grupo de ciclistas a descer, dizem que me conheceram e gritaram um "Olá Miguel". Pois, a descer também eu, até um abraço dava, agora a subir há poucos...

A descer para Alverca apanhei o São Pedro muito zangado, que monumental chuvada me caiu em cima do lombo... Até doía!

A água quente, mesmo muito quente, do banho que tomei em casa também doeu, mas um mal necessário para afastar algum bicho deste corpinho...