domingo, 27 de dezembro de 2009

Linhas de Torres Vedras - Forte do Alqueidão

O Natal já lá vai. Já passou, com muita paz e tudo e tudo... Mas mesmo tudo. Comemos todas as espécies conhecidas de doces e outras coisas igualmente calóricas, excessivamente calóricas. A balança é como o algodão, não engana.

Então, o que se faz num domingo de Inverno? Cá em casa foi dormir até às 9 horas, apontar as bicicletas às subidas e aí vamos nós. Devagar, devagarinho... Terá sido dos doces? Acho que vou ali fazer uma limpeza ao frigorifico, também nunca gostei de restos. Só a sopa da mãezinha é que lá fica. Além de ser a melhor sopa do mundo (a mãe também) vou precisar dela para os jantares da próxima semana.

A temperatura nem estava muito desagradável, à medida que subiamos melhorava. No cabeço-da-Rosa já não parecia estar frio.

Para variar um bocadinho, em A-do-Mourão virámos à direita e fomos "visitar" uns "amigos" caninos. Os doces do Natal também fizeram estragos para aqueles lados. Nunca vi cães tão gordos.

Subimos até às eólicas onde se avista Sobral de Monte Agraço. E daí até ao Forte do Alqueidão.



Algumas das ruínas do forte estão a ser desenterradas, literalmente. Mas dá para ter uma ideia das fortificações e fossos. A vista lá de cima é soberba. Voltaremos lá com céu limpo. Mas como em tudo, há um senão: uma horrível plataforma em betão, grafitada pois claro, a estragar a paisagem. Ah, e também é bem difícil chegar lá, é a subir!

Estava conquistado o objectivo do dia. Mas ainda estávamos longe de casa. Seguimos em direcção a Montachique. Primeiro por trilhos, depois, com a ameaça da chuva, por estrada. Os trilhos estão bons e recomendam-se. Tirando duas ou três poças de água foi sempre a andar. A bike sujou-se mas a transmissão esteve sempre impecável, sem lama. Para ganhar coragem para a monotonia da estrada parámos numa paragem de autocarros, na Póvoa da Galega, para comer um croissant com creme. Os croissants eram de uma conhecida pastelaria Lisboeta. Já comi melhores e sem tanta publicidade... Para a próxima acho que vale a pena ir à Arruda ou ao Sobral.

A voltinha não chegou aos 70 quilómetros. Acho, não me apetece levantar daqui para ir confirmar. Está tão quentinho aqui. E depois o gato levantava-se e ia pedir água à casa de banho. E está frio na casa de banho. Podia constipar-me e amanhã... É dia de trabalho!

Acho que consegui "queimar" as 4 fatias de tronco de Natal que comi de uma só vez!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Natal Solidário - TNT BTT

Nesta época natalícia, aceitámos o repto dos TNT e participámos num passeio de Natal solidário.

A ideia era cada participante levar um brinquedo, que tivesse em casa sem uso, para oferecer às crianças carenciadas do concelho. Como não temos brinquedos em casa, fomos comprar dois (devidamente embrulhados) que certamente terão proporcionado dois sorrisos.





Depois do briefing, começámos a subir para combater o frio. Esse esforço foi inglório porque logo a seguir apanhámos a descida para Alpriate. Nunca desci aquilo tão depressa: já que era para sentir frio, que seja durante o menos tempo possível.

Depois rolámos por trilhos na zona do vale do Trancão. Os guias escolheram bem o percurso. Apesar da chuva que tem caído, os trilhos estavam transitáveis.

O passeio parecia fácil. Fácil de mais, até. Entretanto virámos para o Zambujal e começámos a subir até... Até ao abastecimento. Momento para arrefecer o corpo e alimentar o estômago! Bolos, sumos, águas e barras. Tudo o que é preciso!

Depois vieram as subidas e o grupo penso que se quebrou. Subimos até ao topo da Mata do Paraíso, desde o Zambujal. Já lá não passava desde uma GR que fizemos. Penso que o grupo quebrou porque a partir daí pareceu-me que eram menos pedalantes.

Descemos até à Mata do Paraíso. Não entrámos na mata, virámos para Santa Eulália. Esta foi a parte mais engraçada do passeio. Trilhos algo matreiros mas tudo correu bem. Quando avistámos o Cabeço da Rosa, descemos para Vialonga pela nossa conhecida "subida da pedra".



Mas ainda faltavam algumas subidas até chegar à Póvoa de Santa Iria. Demos uso ao viaduto sem saída e, após uma subida "pesada", estava feito o passeio.

Estava um frio brutal. Já ontem estava.



Esta foi a nossa contribuição para um Natal melhor de duas crianças.



Bom Natal para todos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Doces, pão-com-chouriço e estrada

Hoje a temperatura estava como os preços do Pingo Doce. Mesmo assim aparecemos 3 em Alpriate. Com muito frio, fizemo-nos à estrada: eu e duas meninas.

Para aquecer subimos até ao Cabeço da Rosa, descemos para o Calhandriz e seguimos para os bolos na Arruda. Saborosos, como sempre.



Com o pequeno-almoço tomado, subimos até ao Sobral. Não parámos para comer bolos. Não parámos para nada. Mas passámos em frente de um sítio onde os há, e bons. Foi sempre a andar até ao pão-com-chouriço. Disseram-me que estava soboroso. Vamos ser clientes em próximas voltas.

O horário estava a apertar e ainda faltava a subida de Montachique. Por esta altura já não havia frio. Descemos para Loures e cada um foi à sua vida.

A voltinha foi sempre por estrada, 75 km com 1200 de acumulado e apenas duas paragens. Estava frio.

Gostei da volta, acho que as meninas também gostaram. Apesar de ser estrada, havia pouco trânsito. A repetir.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Praia e serra: Guincho-Sintra-Guincho

Da minha extensa lista de blogs, que dou uma espreitadela, despertou-me a curiosidade de um post no "O Limpaneves". Uma volta por Sintra, que por si já é bom, mas com partida da praia do Guincho e regresso novamente ao Guincho com passagem pelas falésia desde a Azoia e praia do Abano. Mais tarde descobri que havia mais Maníacos a pensar no assunto. Consegui conter-me e aguardar pela companhia. Hoje foi o dia!

Aqui estão os cinco magníficos. Olhando para a nossa cara não restam dúvidas das qualidades do trilho.



Da praia do Guincho seguimos em direcção a Zambujeiro. Muitos single-tracks, algumas subidas com pedras e com alguma inclinação. Também havia alguns estradões para recuperar o tempo perdido a desviar das pedras. O ritmo aqui era lento, mais à frente teríamos a conhecida subida do estradão dos jipes. Quatro quilómetros a subir.

O trilho maravilha faz-nos esquecer logo da chatisse da subida. É sempre a dar trabalho, muito, às suspensões.

Chegámos aos Capuchinhos por um trilho novo que não conhecia. Fomos encontrar uma pequena mina. Só para apanhar balanço para descer até aos Capuchinhos.

Nos Capuchos olhámos para subida que nos leva ao Monge. Hoje foi só olhar mesmo. Deixá-mo-la à direita e seguimos em frente, primeiro a descer e depois a subir bem até ao posto de vigia da Pedra Amarela.



A visão lá de cima compensa a subida. A descida é tramada: estradão, mas cheia de regos. Uns grandes outros, mesmo tramados, do tamanho do pneu. Passámos (descemos) bem. Por esta altura passámos por um grupo com uns jerseys da selecção nacional de BTT. Andavam a treinar e nós no lazer...

A hora já ia avançada, por isso foi sempre a andar. Literalmente, no trilho das Minas. Não conhecia, mas não devo lá voltar. Perigoso demasiado para o meu gosto. Depois disto, almoçar comida fria ou aquecida no micro-ondas era uma realidade. Quem ganhou foram as operadoras de telemóveis, como dizia uma há uns anos atrás: "Onde você estiver está lá". "Ah e tal, vou chegar tarde", ouvia-se por lá.

Depois do trilho das Minas subimos bem até avistar a Peninha. Mais subidas e uma espectacularmente rápida descida. Mais um pouquinho e estávamos na estrada de alcatrão e no cruzamento para a Azoia.

Passámos junto da quinta do Rio Touro e entrámos na zona mais aguardada. Os trilhos das falésias. A minha bike até voava sobre tantas pedras, pedrinhas, pedregulhos e drops. Quando o trilho "acalmava" lá podíamos olhar para a direita e contemplar o Atlântico.



Pela primeira vi voodoo e outras bruxarias na serra de Sintra. Pelo menos em dois locais diferentes. Desviei a minha bike desses restos. Como dizem os nuestros hermanos: "No creo en brujas, pero que las hay, las hay".

Esta volta vai direitinha para o top das melhores das melhores. Quarenta quilómetros, com 1100 metros de acumulado, e muito divertimento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Loures, Montemor e Montachique...

... E Sacavém, Unhos, Frielas, Fanhões, Vialonga e mais uma quantas lá pelo meio.

Mais um feriado, desta vez religioso (festa da Imaculada Conceição), mais uma voltinha pelos montes e vales em BTT. Começámos por estrada, primeiro a rolar, depois a empinar bem até ao cabeço de Montemor. Ali para os lados de Loures. Subimos até um santuário, não me recordo do nome. Mas hei-de lá voltar só para tirar uma foto. Tem uma vista fenomenal. Dá para ver a capital, Sintra e a margem sul. Vê-se bem o Cristo Rei. Com um bocadinho (grande) de imaginação até dá para ver um grupo de turistas Japoneses com as últimas novidades em máquinas fotográficas da SONY a fotografar tudo e todos...

A seguir andámos por alguns trilhos, pesados da chuva que tem caído, e depois novamente a subir, e bem, até Montachique. Trilhos até Fanhões e bora lá para casa que já é meio-dia e meia...

Fotos? Bem, só uma e à chegada:


Na volta, apesar de algum entra e sai, chegámos a ser 10.

Com tantas subidas, o acumulado já se está mesmo a ver: atingiu os quatro dígitos!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Cabeço da Rosa, Calhandriz, "Agonia" e Bucelas

Mais um dia em que a previsão de chuva era para a tarde e às 9 da manhã já chovia. Ninguém percebe nada disto... Ou o "tempo" é mais esperto e troca as voltas às previsões!

Nunca tinha andando com tanto nevoeiro. A 5 metros de distância já não se via nada. Por isso evitámos andar por estrada o mais possível. Fizemos uns trilhos porreiros lá para os lados do Calhandriz. Mas quando o tempo secar é que vai ser giro ;)

Demos meia volta, subimos a "Agonia" e mais um pouco até que apanhámos a descida para Bucelas. Num "pulinho" já lá estávamos. Felizmente o nevoeiro levantou porque agora seguíamos por alcatrão.



Foi uma voltinha curta, com muitas subidas, dificultada pelo nevoeiro e pelo terreno pesado.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Monsanto

Há uns largos anos (Em 1640, precisamente. Tempos de monarquia.) iniciava-se uma revolta para restaurar a independência de Portugal. Nós agradecemos o feito, porque agora é feriado, e fomos comemorar para Monsanto.

Acho que comemorámos bem a coisa. Não fizemos motins nem desrespeitámos, como se fazia naquela altura, mas pedalámos 70 km com 800 metros de acumulado.

Éramos 10:



Como saímos cedo de Monsanto, ainda fomos ver a nova ciclovia de acesso ao parque de Monsanto. Agora é mais fácil atravessar a cidade.

Cá estamos nós na ciclovia:


(Foto do Carlos)

Ainda fomos ver a árvore de Natal da ZON e depois sempre a descer até ao Marquês de Pombal, Rossio, Rua Augusta, zona ribeirinha e sempre a rolar até casa.

domingo, 29 de novembro de 2009

Somos por isto e por aquilo e agora também pelas Caminhadas!

Hoje, depois de um saboroso e nutritivo almoço (espetada à moda da ilha da Madeira, com banana frita e tudo!) fomos ver como estavam os trilhos dos Moinhos na serra da Arrábida. Só que as bikes ficaram em casa. Fomos fazer caminhada.





Foram cerca de 5 quilómetros a andar por trilhos técnicos (LOL). A caminhar é que é giro, sente-se a envolvência dos trilhos onde pudemos recuar na história e testemunhar o modo de vida das populações anteriores, através de um importante conjunto de achados arqueológicos.

sábado, 28 de novembro de 2009

O IC19 levou-nos à luz... De Sintra!

Acordámos com o despertador. Mas quem é que colocou o despertador para esta hora da madrugada?!!! Pensei eu. Ops, fui eu! Pior foi levantar, ir à janela, e não se via absolutamente nada com tanto nevoeiro. Mas pelo BTT, ainda por cima em Sintra, fazemos qualquer coisa.

O IC19, desta vez, deu-nos uma boa notícia. Apesar do nevoeiro intenso em Lisboa, em Sintra estava um lindo dia de Sol.

Antes de chegar ao azul da lagoa, parámos no verde da estação da BP, antes do arco do Ramalhão, para tomar o pequeno almoço: um café e uma queijada. Mesmo assim ainda chegámos a horas.

Quanto aos trilhos, nada a dizer. Espectacular, como sempre. Maníacos do Pedal e Sintra é sempre um espectáculo.

A chuva, por aqueles lados, quando cai não estraga muito e é sempre uma alternativa para os dias de Inverno que se aproximam.

Trilho dos jipes, maravilha, Capuchos, Monge e muitos mais que não sei o nome mas garanto que são fixes. Por vezes apareceram umas "paredes" mas a pé ou a pedalar fizemos aquilo tudo e chegámos ao carro felizes.





sábado, 21 de novembro de 2009

Pelos trilhos da Tomada dos Fortes

Este sábado fomos andar pelos trilhos da Tomada dos Fortes. Atalhámos na zona de A-do-Mourão (já conhecíamos) mas fizemos o trilho todo na zona de Arranhó, A-dos-Arcos, (atalhámos nas eólicas), A-de-Camondes, Bemposta e Freixial. Como começou a chover, apanhámos o track de fuga - também da Tomada dos Fortes - até Bucelas e pedalámos o mais que pudemos porque estava a ficar frio.

Trilhos muito bons, alguns à prova de lama (calçada militar ou romana, não sei), poças de água, descidas técnicas e trilhos sabotados...

Mas começando pelo início. Estava com algum receio de encontrar os trilhos estragados pela lama. Mas o vento dos últimos dias secou a lama e em alguns locais parecia alcatrão.

Uma subida, algo técnica, no inicio das voltas para estes lados também estava muito melhor. Com a passagem da trupe da Tomada dos Fortes, as pedras foram todas afastadas do trilho. É uma pena. Assim já não tem tanta graça.

Hoje também era dia da Transconcelhia. Um passeio de BTT organizado pela câmara municipal de Vila Franca de Xira. Este ano com o tema: "Invasões Francesas. Tenente Coronel Richard Fletcher - A cronstrução secreta das Linhas de Torres".

Claro que quando vimos o senhor coronel parámos logo as burras. Afinal o coronel era de... Papel.

Aproveitámos e tirámos a foto de grupo:



A ideia inicial era ir só até A-de-Camondes. Mas as meninas ainda queriam subir mais e, então, fomos até às eólicas a avistar Sobral de Monte Agraço. Começou a chover... Que chatice, as previsões diziam que só chovia depois das 13 horas.

Começámos a descer, por uma calçada (a tal militar ou romana, não sei) traiçoeira.

A chuva ora parava ou chateava. Os trilhos também começavam a ficar mais pesados. Por vezes quase impossíveis. Apanhámos duas descidas... Interessantes. As poças de água começavam a ser mais frequentes e maiores. O trilho até ficou "picante". Decidimos apanhar a estrada e regressar à base (casa).



Ah, ainda apanhámos um trilho sabotado por uma enorme árvore caída a ocupar todo o trilho.

sábado, 14 de novembro de 2009

Challenge Series - "Tomada dos Fortes"


(Foto dos TNT)



Lá em casa aguardávamos com alguma expectativa o dia 14 de Novembro. Seria para nós um grande, enorme desafio: a 4.ª etapa do Challenge-Series - "Tomada dos Fortes". Este nome épico é alusivo às linhas de Torres Vedras, um conjunto de linhas fortificadas construídas para defender Lisboa das invasões Francesas.

O tempo tinha andado farrusco durante a semana, mas na noite de sexta para sábado choveu durante cinco horas, hipotecando o sucesso deste evento. As inscrições já tinham esgotado há muito, mas na manhã de sábado compareceram menos de metade. Quando cheguei ao palácio da Quinta da Piedade, na Póvoa de Santa Iria, pensei que já tinham partido. Quando olhei com mais atenção lá estavam, os resistentes, todos juntos num cantinho. Ufa, afinal chegámos a tempo...

Como chegámos em cima da hora, só tivemos tempo de comer qualquer coisa, ouvir o briefing e "bora lá". Ah, ainda houve tempo para despir o impermeável, o céu estava nublado mas a temperatura era bem amena.

A primeira descida foi engraçada, parecia que em vez um evento de BTT tínhamos ido a um baile (Como se alguma vez tivesse ido a algum!!!). Na descida da Póvoa de Santa Iria para o viaduto sem saída a bike fugia de frente, de traseira, de lado, eu sei lá... O trilho também não era fácil, tinha duas ou três curvas apertadas. Fizemos tudo sem desmontar. Somos os maiores! Pelo menos da nossa rua somos, ninguém de lá faz BTT!

Depois uma subidita jeitosa para aquecer e deixar passar os prós. Logo a seguir uma valente descida, até parecia fácil. Sempre a direito. Talvez apareçam por aí umas fotos, mas digo já que só desmontei para não aleijar nenhum fotógrafo. Se não, fazia aquilo tudo montado e a cantar o... Qualquer coisa!

Os trilhos seguintes já conhecia, excepto um fabuloso single-track. Estão a ver o fio-dental da Arrábida? Não tem nada a ver. Neste só cabe mesmo a roda. Quem tiver pneus largos (para cima de 2.25) terão de pisar mato para passar lá. Mas não desanimem, eu hei-de lá passar frequentemente para o alargar. Prometo.

Continuámos a subir e... Bem, depois foi lama aos molhos. Como a outra música: "Alecrim, alecrim aos molhos": Lama, lama aos molhos, por causa de ti choram os meus olhos.

Aguentámos até onde pudemos. Mas depois começou a ser desconfortável ouvir os chupões da corrente e as pedrinhas a serem esmagadas nos metais da transmissão. Ainda andámos algum tempo com um pessoal do Norte, pedimos para lavar as bikes a um senhor que estava a tratar do jardim, mas chegámos a um ponto em que concluímos que as nossas bikes valem mais do que fazer este desafio até ao fim. Apanhámos uma estrada, ainda fizemos alguns trilhos da recente ida até ao Sobral e fomos para casa. Fizemos cerca de 60km com 900 metros de acumulado.

Gostei de conhecer os trilhos na zona de A-do-Mourão, quando me apetecer ir ziguezaguear por esta zona já conheço alguns trilhos.

Para a memória deste evento fica o trabalho dos TNT (Todos no Trilho - Grupo de BTT). Era um evento grátis, não pagámos absolutamente nada, e tivemos direito a dorsais (levantado de véspera no secretariado), pequeno almoço, briefing, banhos,... Até soube que foram dar assistência nos trilhos. O pessoal da Póvoa de Santa Iria é um espectáculo...





Fotos da organização:
http://picasaweb.google.pt/ricardojorgegafonso/Challenge

Quando a meteorologia o permitir, olarilolela, aí vamos nós serra acima...

sábado, 7 de novembro de 2009

Pelos trilhos do "O Oeste é que é giro".

Este fim-de-semana estava pensada uma "voltinha", a dois, para descobrir trilhos novos. Durante a semana delineámos o track com a ajuda do Google Earth. À última da hora juntou-se a nós a Carla e o BOY_SCOUT. A volta "solitária" transformou-se num dia de excelente camaradagem com direito a dois banquetes, construção civil e muitas subidas, claro. Foi mesmo giro, obrigado por terem vindo.

Começámos pelo trilho do café em Arruda, contornámos os cães e subimos até A-do-Mourão. Só parámos na habitual ZA, junto a um moinho de vento com vista para Arruda-dos-Vinhos. Até lá era sempre a descer por estrada.



Mas nós gostamos é de trilhos. Virámos à esquerda, passámos por Louriceira de Cima e... Apanhámos as primeira amostras de lama. Nada que impedisse a nossa passagem. Foi sempre a andar até o trilho marcado no GPS nos levar até à construção de uma ETAR. Bem vedada para impedir a nossa passagem. E agora? Voltámos a trás, passámos por um campo de cultivo e apanhámos outro trilho até Monfalim. Para compensar o tempo perdido, arranjei um atalho - bem empinadinho - por alcatrão.

Logo a seguir entrámos num single-track espectacular. Tinha muitas pedras e paus mas ora a pedalar ora à mão deu para fazer. Só não deu para continuar quando vimos uma bica de água a sair de uma mina. "Ai, um riacho, até dá para beber água", ouvi eu que tinha ficado lá atrás a filmar. A Tânia até fez umas cócegas à água. Está no vídeo: "cutchi cutchi"...



Aquilo era um trilho à moda de Sintra, deixámos ir o BOY_SCOUT à frente. Fomos encontrá-lo a aplicar os seus dotes de engenheiro civil na reconstrução de uma ponte que tinha sido levada pela água. Isto é camaradagem, pode haver quem não a aproveite e passe com a bike à mão... Deve ter tido boa nota a Dinâmica de Estruturas. Não sei se fez uma Análise Estática da Estrutura, mas deu para passar. A medo...

Mais uma subidinha e estávamos em Sobral de Monte Agraço. O local da ZA já estava há muito escolhido, já nos tinham convidado para ir lá tomar um café, o famosíssimo Pau da Canela. Chegámos, olhámos e constatámos... É chique demais para entrarmos lá assim vestidos. Ninguém queria lá ir buscar os cafés... Solução? Entrámos todos...



Com o bolinho na barriga subimos, de seguida, uns 200 metros de altimetria. Quase no topo passámos por um caminho militar do tempo das Linhas Defensivas de Torres Vedras. As linhas de Torres eram linhas de fortificações militares que... Bem, esta história fica para a semana, depois da Tomada dos Fortes.

Como o vento estava forte, começámos a ouvir o barulho de motores a 2 tempos. Avançámos com cuidado porque os trilhos eram estreitos. Mas afinal essas máquinas, que para andar basta rodar o punho, andavam numa pista própria. As coordenadas são: 38°58'59.11''N, 9° 9'52.54''W.



Apanhámos novamente o trilhos do "O Oeste é que é giro". Desta vez não queria passar pela descida onde rebentei o pneu, a alternativa arranjada "em cima do joelho" é igualmente a descer e ficou aprovada.

Com mais ou menos estórias chegámos à Charneca, para o segundo banquete. Ah, antes da Charneca o BOY_SCOUT viu uma cadeira abandonada. Deixámos as meninas irem embora e nós fomos fazer poses para a foto.



A ZA veio mesmo a calhar para o BOY_SCOUT. Ainda lhe perguntei se queria partilhar uma coca-cola, mas ele respondeu "até bebo duas!!" Aproveitámos também para alongar os músculos. Esperáva-nos a subida a Montachique. E era preciso chegar lá também. Ainda faltavam umas boas subidas. Seguimos todos juntinhos não fosse a Tânia perder-se outra vez naquela zona...

Chegados a Montachique, deixámos a subida até lá a cima para outro dia. Afinal, há gente que trabalha ao sábado... Não pensem que se livram! Para a próxima é que é...

Então, virámos para Fanhões. Sempre a descer e o resto já se sabe: dores nos pulsos para toda a gente.

E foi assim este sábado pedalante. Obrigado Carla e BOY_SCOUT pela vossa companhia.

Estatística (desde Alpriate):
Distância: 70.44 km
Tempo a pedalar: 5:33
Acumulado positivo: 1653 m





Uma nota final sobre o vento. Estava forte e por vezes muito forte. Mas nunca o apanhámos de frente. Só de lado e, às vezes, até nos ajudava. É um porreiro...

sábado, 31 de outubro de 2009

Grande Rota Maníaca - O Ribatejo é "porreiro pá"

Depois de lá termos estado e pensado: "olha, aqui está uma boa ideia para uma GR dos Maníacos!", apresentámos a ideia e conseguiu-se juntar 10 pessoas.

Para já vejam aqui o que o pessoal achou da GR. Parece que foi giro.

http://www.freeforum101.com/maniacosdopedal/viewtopic.php?t=1333

Conteúdos multimédia:







Já digo mais qualquer coisa. Até já...

sábado, 24 de outubro de 2009

Fomos tomar café a Arruda-dos-Vinhos

Esta volta foi com 5 estrelas: o João, o Lúcio, a Carla, o Miguel e a Tânia.



Passámos pelas piores (ou melhores, depende do ponto de vista) subidas da região. A primeira foi subir de Vialonga até ao topo do Monte Serves. No início andámos por umas veredas a ver se deixávamos peso para trás... Acho que todos deixámos. Deixem-me confirmar aqui nas minhas pernas... Confere!

Depois fizemos algum sobe e desce até Arruda. Para aqueles lados ou andamos por alcatrão ou por trilhos manhosos. Não há meio termo.

Correu tudo bem menos para a Carla. Imaginem quem pagou a conta destes comilões esfomeados? Não fui eu nem a Tânia, nem o João, nem o Lúcio... Já adivinharam? Obrigado Carla.



Com a barriga composta despedimo-nos de Arruda sempre a subir. Valente subida. Mas foi giro, seguimos todos juntos a falar de comboios...

Depois vimos a Agonia e contornámos as dificuldades, que é como quem diz: fomo-nos meter noutra pior já nossa conhecida... Os cães até roiam a rede à nossa passagem. Devem ter apostado um com o outro: "Eu rôo esta rede de aço se aqueles gajos conseguirem subir por ali"...

Quando a coisa melhorou foi sempre a subir até apanhar a descida para Bucelas. Aquela subida da GR do Oeste. A descer é que é giro.

E foi mais ou menos isto. Quando quiserem ir tomar um café a Arruda, vão com a Carla.

Ah, e caraças dos cães!

domingo, 18 de outubro de 2009

Mata do Paraíso - Pneus - Central Eléctrica - Fanhões - Montachique - Loures

Enquanto não chega a época das chuvas é precisa aproveitar todos os "bocadinhos" para pedalar. Este fim-de-semana aproveitámos o sábado e o domingo.

A voltinha começou pela Mata do Paraíso, em versão simplificada. Descer a abrir para ganhar balanço para a subida dos Pneus. Na segunda curva virámos à direita e upa upa até à Central Eléctrica de Fanhões. Mais uma subidita e já estávamos a embalar na descida para Fanhões. Seguiu-se a subida até ao sopé do cabeço Montachique. O jvmh comparou aquele trilho aos da zona de Minde. Dá para perceber a existência de pedrinhas?
Subimos até ao topo do cabeço. Depois da descida (está um pouco estragada pela chuva) passámos por cima da A8 e fomos fazer uma descida ainda pior. Voltámos a subir em alcatrão e depois sempre a descer, ao lado da A8, até à ribeira sem água da GR do Oeste. Mais uma pequena subida e novamente a descer até ao Infantado. Rolar até Alpriate e empinar por ali acima.

À hora marcada - uns minutos antes das 13h - estávamos em casa.

Estatística:
Distância: 43.69 km
Tempo a pedalar: 3:35
Acumulado positivo: 1026 m

sábado, 17 de outubro de 2009

Mata do Paraíso - Bucelas - Sta Eulália - Mata do Paraíso

Ao décimo sétimo dia do mês de Outubro do ano da graça de 2009, juntaram-se em Alpriate o clã da Póvoa de Santa Iria e o clã de Lisboa/Sacavém. Tínhamos um empate, 3-3. miguelna, TÂNIAROCHA e jvmh pela Póvoa e Cepo, Pacha e MoreiraBTT por Lisboa/Sacavém. E agora? Como desenpatamos? Felizmente chegou o El Paso e a Póvoa de Santa Iria ganhou!

Seguimos para a Mata do Paraíso pelos trilhos habituais. Desta vez não fomos provocar os cães e descemos um pouco antes. Aqui a Tânia sentiu que alguma coisa não estava bem com os pneus. Pois... Ainda estavam com pressão a mais da última volta...

O trilho paralelo às pedreiras faz-se bem "a abrir". Mas hoje fizemo-lo devagarinho à procura de um trilho que nos levaria rapidamente a Bucelas. Andámos, parámos, procurámos, andámos mais um bocadinho, parámos, procurámos e... Nada.

Andámos mais um pouco e... Cá está ele. O trilho que o Cepo procurava. Ora montados na bike, ora com ela à mão, lá avançámos por ali a baixo. O trilho é brutal, mas como se disse: "precisa de ser usado". Nota-se que não passa por ali ninguém. Tem muitas pedras e mato ávido de nos dilacerar as pernas e os braços.

Com mais ou menos tecido nos jerseys e mais ou menos pele lá chegámos a Bucelas. Fizemos uma pausa para café.

A seguir esperava-nos parte do trilho das Bragadas de 2007. Só o nome assusta, apesar de eu não ser desse tempo. Subidas e mais subidas por entre vinhas e ainda até Santa Eulália. E depois de uma grande subida? Exacto, uma grande descida até Vialonga, passando novamente pela Mata do Paraíso.

O clã de Lisboa/Sacavém seguiu pelo Trancão e nós subimos até ao parque de Santa Iria. Ainda fizemos uns trilhos na Póvoa de Santa Iria.

Estatística:

Distância: 39.73 km
Tempo a pedalar: 3:23
Acumulado positivo: 770 m





Nota: o telemóvel do El Paso não parou de tocar a volta toda. Ou é um gajo muito ocupado ou fazia anos e não disse nada para não pagar o café em Bucelas.

domingo, 11 de outubro de 2009

Somos por isto e por aquilo e agora também pelo Geocaching

Depois de muito ter lido e ouvido falar, decidimos experimentar o geocaching. Pesquisámos na Internet por algumas caches. Houve uma em particular que nos chamou a atenção, pelo local paradisíaco. Só tinha um inconveniente: a distância. Era próxima de Coruche.

Colocámos as bikes - tinha de meter bikes, né? - no comboio até Azambuja. Daí apanhámos os Caminhos de Fátima, passámos a ponte de Muge e pedalámos, pedalámos até ao Açude de Agolada.



A cache foi muito fácil de encontrar. Foi seguir até ao local com a ajuda do GPS e depois procurar a caixinha. Abrimos. Que emoção! Era a nossa primeira cache! Assinámos o livro de registos, lê-mos alguns comentários e voltámos a deixar tudo bem fechado e escondido.

Com esta actividade toda ficámos com fome. Mas que belo local para almoçar.



A foto de grupo:


Depois fomos até Coruche beber uma Coca-Cola e voltámos a pedalar para casa. Fizemos mais de 120 quilómetros a pedalar! Não foi fácil, apanhámos vários engarrafamentos de... Ovelhas :-)

Deixo um video dos locais por onde passámos. Brevemente voltaremos lá com os Maníacos do Pedal.

domingo, 4 de outubro de 2009

4.ª Maratona 5 cumes - Barcelos

Por estes dias deveríamos andar a esmiuçar os trilhos do Norte e quiçá por terras de nuestros hermanos. Mas o São Pedro mandou dizer: "Vejam lá bem... Têm a certeza?!! Pensem bem!". Perante a ameaça de chuva, nem pensámos duas vezes. Vamos à maratona de Barcelos e já é uma sorte se não chover.

Já em Barcelos, a ver montras, vimos um galo de Barcelos meteorológico! Isso mesmo, prevê o tempo através da mudança da cor das penas. Entrámos na loja, e como o preço era acessível, comprámos um. Ao ver a legenda reparei que estava a prever bom tempo mas já chovia em Barcelos. Pedi outro que não estivesse "doente". Ao que a lojista respondeu que este estava agasalhado (dentro do saco) por isso não previa chuva! Mal chegámos aos nossos aposentos tirámos o galináceo do saco para ver se funcionava. E não é que funciona mesmo. No dia seguinte já estava a ficar cor-de-rosa. Apesar da cor ser janota, na linguagem dele quer dizer tempo nublado e possibilidade de chuva.

Aqui está uma foto do artista:


Vejam na galeria (final do post) como mudou de cor.

Como pernoitámos a 100 metros do paddock aproveitámos para dormir até tarde. Quando digo tarde quero dizer qualquer coisa parecida com 9 horas. Tantos cumes e tanto sono...

Quando acordámos fui à janela e tirei esta foto:



Bem, pensei eu, muita gente deve ter tido medo da chuva e não veio. Fomos tomar o pequeno almoço, nas calmas, preparar as bikes, nas calmas, lavar os dentes...

Quando olhámos para o relógio eram quase 9:30. A partida era às 9:30. Fomos a correr para a zona de partida e, afinal, ninguém teve medo da chuva. Tinhamos mais de duas mil pessoas à nossa frente! Tantos cumes e tanta gente para ultrapassar...

Chegámos mesmo a tempo de ouvir o tiro de partida para o pessoal da frente. Nós começámos a andar 10 minutos depois.

Os primeiros quilómetros foram de cortesia pela cidade. Os nossos olhos tentavam procurar um capacete cor-de-rosa que só conhecíamos das conversas on-line. Só conhecemos a simpatia das meninas do Norte no final da volta. Até qualquer dia.

O primeiro cume era o monte da Franqueira. Custou a fazer a subida em Alcatrão. Lá em cima dá para avistar grande parte do vale do Cávado e até o mar em Esposende. Fiz a subida ao meu ritmo, ou melhor, a um ritmo superior ao meu. Devo ter perdido um quilo nessa subida. Acho que nunca tinha transpirado tanto. Via-se a "água" pingar para o quadro. Lá em cima esperei pela Tânia e fiquei a saber que um autocarro, com condutor "profissional", quase passava por cima de vários atletas obrigando-os a desmontar e a saltar para fora da estrada.

A seguir à subida entrámos no trilho e... parámos num hiper-mega engarrafamento de bicicletas. Por mais longe que tentássemos olhar, para a frente ou para trás, só víamos pessoal com a bike. Mas ninguém andava. Estava mesmo tudo parado. Houve algumas desistências logo ali. Voltaram para trás. Eu olhei para baixo e quase que via o mar em Esposende. Ainda dei a sugestão de ir descobrir trilhos até Esposende e voltar por estrada. Estávamos quase a desistir da maratona quando começámos a andar. Devagarinho! Pouco depois apareceram os controladores para marcar o nosso dorsal. O engarrafamento era provocado pelo posto de controlo e por um abastecimento. Estivemos ali parados mais de meia hora. Nem sei se não foi mais. Foi desesperante. Tantos cumes e tanto tempo ali parado...



Mal se conseguia andar um pouco, logo apanhávamos um engarrafamento. Curiosamente havia umas descidas manhosas que dava para fazer sem engarrafamento.



A "coisa" só começou a ficar mais fluída depois do segundo cume (Monte de Midões). Depois, porque até lá houve mais um mega engarrafamento. O engarrafamento ultrapassava o abastecimento porque precedia uma alucinante descida por um single-track. Cheia de armadilhas encobertas pelo pó. Correu bem e só encontrei a Tânia no final. E depois sou eu que ando a descer rápido...

Mas compreendo, tínhamos como objectivo fazer os cinco cumes e o tempo estava a ficar apertado. Teríamos de chegar à divisão do dois percursos (3 e 5 cumes) antes das 13 horas. Por esta altura ainda faltava subir ao terceiro cume, no Monte de Airó. Esta subida foi gira, por vezes seguíamos quinze ou vinte todos juntos a pedalar todos encarreiradinhos, parecíamos formigas. Não tirei fotos porque o trilho não me dava esse luxo. Tinha regos, raízes e pedras, obrigando-nos a ziguezaguear por entre essas dificuldades.

Tal como previsto, e com muita pena nossa, chegámos à divisão dos percursos e já não era possível optar pelos 5 cumes.

Até Barcelos ainda apanhámos umas boas subidas. Com o objectivo falhado aumentámos a velocidade e devemos ter ultrapassado mais de cem pessoas. Gostei de ver a Tânia a pedalar assim.

Os trilhos desta zona são fantásticos e muito diversificados. Algumas descidas requeriam alguma atenção mas havia sempre uma alternativa para atenuar os saltos sobre as gigantes pedras que ocupavam os trilhos. As zonas mais técnicas estavam identificadas. Eram poucas as zonas identificadas mas eram mesmo para desmontar...

Uma nota também para o apoio popular. Maioritariamente para as meninas mas, como eu ando sempre bem acompanhado, também sobrava para mim. Este apoio está ao nível do Alvalade-Porto Côvo. Mas com mais gente pois passávamos por mais localidades e cruzamentos.

Como eu ouvi dizer: "Quer dizer, as mulheres pagam menos de inscrição, não pagam entrada nas discotecas e ainda recebem apoio nos trilhos e nós nada...". Ah, e também ouvi muitas palavras começadas por "C"...

Aqui estávamos mesmo a chegar, passando sobre a velha ponte sobre o rio Cávado, que liga Barcelinhos a Barcelos:



Se o apoio popular fez lembrar o Alvalade-Porto Côvo, as nossas caras cobertas de pó também nos trouxe à memória esse mítico evento.

Passámos uns dias fantásticos pelo Norte onde as pessoas são fantásticas e falam connosco como se fossem da família. Desde a pessoa que nos serviu um café em Esposende à pessoa a quem pedimos que nos tirasse uma foto como os fantásticos jerseys, de manga comprida, que recebemos de oferta. Recebemos também umas peúgas e o óbvio Galo de Barcelos. Ofertas úteis. Até para o ano.

domingo, 27 de setembro de 2009

Arruda - Atlântico 2009, um dia todos os eventos de BTT serão assim.

Mais um ano de "Arruda Atlântico", mais uma presença nossa.

São estas voltas que justificam cada Euro que gastamos com o BTT.



Relato em breve.

domingo, 20 de setembro de 2009

II Maratona Gardunha BTT, Fundão

Depois de ontem ter pedalado pela Gardunha e festivalado em Alpedrinha, hoje era dia montar novamente nas bikes e participar numa maratona de BTT. A II Maratona organizada pelo clube BTT Gardunha do Fundão.

Estávamos inscritos para a mini-maratona mas, neste caso, a mini era mesmo mini. Então optámos por alterar a inscrição para pedalar 62 km com 1400 metros de acumulado. Durante a semana ainda tentámos "desencaminhar" a Beta para a maratona. Não conseguimos! No domingo, já com as bikes preparadas, a Beta lá disse "olha, afinal vou com vocês...". E foi muito giro.

Quanto a prémios. Não chegámos em primeiro logo não houve. Mas, para mim, foi um prémio bem grande ouvir a Tânia a recusar a minha ideia de ela ficar no carro e vê-la concluir a prova. No estado em que estava fazer sessenta e tal quilómetros com tantas subidas foi preciso garra. Parabéns Tânia! A Tânia disse-me que só conseguiu pedalar graças à Beta. Foram na conversa e abstraiu-se do resto. Obrigado Beta.

A maratona começou e eu ao telemóvel. Não me preocupei muito porque tinha o track no GPS. Apanhei-os logo à frente. A partida também era falsa, leia-se falsa-partida. A partida real era junto do patrocinador da prova (MOTOBRIOSO) na zona industrial do Fundão.

Os primeiros quilómetros eram muito rolantes e fáceis, ciclisticamente falando. Quando apanhámos a primeira subida (pequena), coincidiu com a divisão do percurso para a mini e para a maratona. Também havia um pequeno abastecimento. A Tânia tentou tomar o pequeno almoço e... Não havia dúvidas, apesar da paragem de 15 minutos, vamos para a maratona.

Durante os próximos quilómetros foi um constante sobe e desce. A Tânia bem dizia que havia zonas para descansar, queria dizer descidas. Mas algumas eram bem inclinadinhas.



Numa delas entrei rápido demais e vi a coisa mal parada, foi largar os travões e travar no final da descida. Voltei rapidamente para trás dizer à Tânia para fazer o mesmo. Também já vinha "à rasca" com a descida que piorava a cada metro que se descia. Passámos! Uma nota para a organização que colocou uma pessoa na zona mais complicada da descida.

De resto, a organização esteve irrepreensível. Não temos nenhuma falha a apontar. Até nas piores subidas lá estava desenhado um sorriso ou umas palavras de incentivo.

Por esta altura já estava a precisar de comer qualquer coisa. Querem abastecimentozinho, querem?!!! Então toma lá a bela da subida até Silvares. O abastecimento foi junto da igreja matriz. Peguei numa banana e numa barrita e fui para sombra descansar. Deu para cuscar a conversa de umas pessoas que por lá estavam a assistir. "Se soubessem o que vão subir...".

E subimos tanto, tanto, meu Deus, tanto... Até arrisquei uma desclassificação dando uns empurrãozitos à Tânia. Subimos até quase ao parque eólico da Gardunha. Quase a chegar ao topo encontrámos uma fonte de água fresca (gelada) que soube mesmo bem.



Lá em cima via-se bem a Serra da Estrela. A inspirar a descida para o Açor. Quase que não víamos o abastecimento com a velocidade que levávamos.

A partir daqui o trilho era bastante rolante. Passámos por uma localidade com um nome curioso: Enxabarda. Continuámos a rolar até ao Castelejo, onde apanhámos uma subida. Era pequena mas já vínhamos um pouco cansados. Descemos para o Freixial e novamente a rolar até às subidas finais na aproximação ao Fundão.

A nossa foto de grupo, captada pelo Jorge do Team Santos. Que já estavam de banho tomado e a "celebrar" a vitória da Sandra.



Durante o almoço encontrámos novamente a Teresa com quem já tínhamos estado antes da partida e no dia anterior no almoço do III Encontro Canyon Owners Club Portugal. Também estava satisfeita com a sua prestação. Pedalou bem porque não a encontrámos nos trilhos.

Em resumo, ficámos satisfeitos com o nosso fim-de-semana por terras Beirãs. Chegámos a casa cansados mas com os músculos bem exercitados.

Um agradecimento muito especial à Beta e ao Manel pela excelente companhia.

sábado, 19 de setembro de 2009

III Encontro Canyon Owners Club Portugal - Estivemos lá

Pela primeira vez fomos a um encontro do Canyon Owners Club Portugal. O ponto de encontro foi numa simpática localidade - São Fiel - na freguesia de Louriçal do Campo, em plena Serra da Gardunha. Foram cerca de duas horas de viagem até lá e pouco mais de cinco euros pagos à Brisa. É que na A23 não se paga portagem.

Feitas as apresentações, já conhecíamos o Paulo Alves dos Trilhos da Raia, olhámos em redor e... A Tânia era a única menina presente. Nada que a intimidasse.

Estivemos a apreciar as bikes de 2010: uma Grand Canyon, com menos de 10 Kg, e uma Nerve XC. Se pudesse comprava a Ultimate para subir e a Nerve para descer. Vimos também pela primeira vez uma Nerve WXC (?) para mulher. Penso que era tamanho XS, porque era mesmo pequenina.

Pouco depois do briefing do Paulo Alves, arrancámos para os trilhos. Primeiro a rolar na zona de Louriçal do Campo. Estávamos avisados que o passeio era do estilo up and down, mas com algumas paragens.

A primeira paragem para fotos foi numa vista deslumbrandte sobre a albufeira da barragem de Marateca e paisagens de perder de vista.



Continuámos a subir até Casal da Serra onde fizemos uma grande paragem. Era preciso ganhar forças para subir até ao anfiteatro natural de Castelo Novo, onde tirámos a foto de grupo.


(Foto de Nuno Maia)

Ali fizemos ainda o nosso abastecimento oferecido pela Junta de Freguesia de Louriçal do Campo.

Depois foi sempre a descer até à bonita aldeia de Castelo Novo. Após uma pequena paragem foi sempre a "enrolar a corrente" por um trilho paralelo à auto-estrada. Estava toda a gente com pressa de ir tomar banho de... água fria. Soube bem na mesma!

Para a estatística ficam 25 km com 650 metros de acumulado.

O almoço foi na zona industrial de Castelo Branco (Roxo Catering). Após o café, não ficámos muito mais tempo porque tínhamos de entrar em estágio para o segundo dia de BTT no Fundão. Quem diz estágio, quer dizer ir visitar o festival dos Chocalhos em Alpedrinha.



Relato oficial em http://canyon-portugal.blogspot.com/2009/09/iii-encontro-canyon-owners-club-um.html

domingo, 13 de setembro de 2009

"O Oeste é que é giro" aka "O Oeste é que é duro"

Era para ser um fim-de-semana com uma voltinha soft ali para os lados de Coruche. Mas quando vi que o Arruda-Atlântico era já dia 27 mudou tudo. Tinha de arranjar, à pressa, uma volta grande para cansar as pernas. De um momento para outro já tínhamos uma trupe de Maníacos do Pedal para nos acompanhar em mais uma edição de "O Oeste é que é giro". Como éramos muitos, não podia inventar muito no percurso. Por isso, foi juntar tracks que já tinha percorrido. A volta ficou com 70 quilómetros e 1400 metros de acumulado (ou 1600 para assustar)...



O que se disse depois da volta:

http://www.freeforum101.com/maniacosdopedal/viewtopic.php?t=1258

E antes:

http://www.freeforum101.com/maniacosdopedal/viewtopic.php?t=1258

Já viram que estes Maníacos falam falam... E pedalam ainda mais. Eu queria manter o ritmo lento para evitar paragens mas não os consegui abrandar. Deixei-os seguir na dianteira serras acima.

Nas descidas normalmente ia à frente. Aqui não podia haver enganos. Numa dessas descidas, bem enlameada por águas de rega, ouvi a minha roda de trás a fazer fffffffffff. Tou lixado! O raio do pneu rebentou. Consegui controlar a bike e encostei-me a uma parede. Depois disto foi uma hora a resolver a situação. Obrigado a todos pela ajuda. Em casa retirei o acidentado Schwalbe Racing Ralph e voltei aos Nobby Nic. Agora tenho muito mais grip.

A partir daí parece que levava um cesto de ovos na mão. Estava sempre com medo que o rasgão se abrisse mais. Qualquer dia vou lá voltar para me vingar...

A volta continuou até à única ZA prevista. Depois do "almoço", para surpresa minha, só tivemos duas baixas (uma por lesão e outra pelo adiantado da hora). Com o adiantado da hora pensei que toda a gente queria atalhar a volta. Mas estávamos ali para fazer BTT, e como o dia estava reservado, "bora lá" enfrentar as subidas.

Após a dura subida da serra de Montemuro foi quase sempre a descer até ao vale do Trancão. Estava completa a nossa grande rota que se transformou numa memorável grande rota maníaca.



NOTA: Este relato está um pouco aligeirado devido à falta de tempo. Mais um relato em: http://apedalarequeagenteseentende.blogspot.com/2009/09/o-oeste-e-que-e-giro.html

GPSies - O Oeste é que é giro (V3)

domingo, 6 de setembro de 2009

Da Mata do Paraíso, passando por Bucelas, até ao Sobralinho

Era um tarefa difícil mas, como se costuma dizer, alguém tinha de o fazer. Ligar, por trilhos, a Mata do Paraíso, passando por Bucelas, até ao Sobralinho.



Partimos, os três, logo a subir pela Mata do Paraíso. Após termos conseguido distrair os cães descemos para a estrada que nos levaria a Bucelas. Daí foi sempre a subir até Santiago dos Velhos. Um track marcado através do Google Earth, mas correu bem. Havemos de lá voltar no Inverno. Parece que irá ser giro...

De Santiago dos Velhos, foi quase sempre a descer até à zona da "agonia". Não a descemos. Optámos por fazer um trilho alternativo que tínhamos conhecido na semana passada. Faz-se melhor a descer ou a subir? Que venha o Mafarrico e escolha. Mas foi giro. Passámos com distinção.

Depois voltámos a subir, para depois descer a célebre subida do Sobralinho. Aqui sim, faz-se melhor a descer LOL. Depois foi a rolar pela zona do Trancão, com umas malvadezas lá pelo meio...

Foi uma volta em que elas, as meninas, estavam em vantagem. Mesmo assim, fui eu que escolhi o track e não se queixaram dos quase 1000 metros de acumulado. Parece que só a última subida é que era "desnecessária".



GPSies - Póvoa Santa Iria, Bucelas, Sobralinho, Alverca

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Em destaque no ProjectoBTT

A nossa foto da subida à Serra da Estrela está em destaque no ProjectoBTT.



Qualquer dia ainda aparecemos nas revistas. Ops, já não seria a primeira vez.

Vão ao site http://www.projectobtt.com e projectem o vosso pedalar ;-)

domingo, 30 de agosto de 2009

Trilhos novos pelo Sobralinho e Calhandriz

A subida da "Agonia" que se cuide! É que já arranjámos alternativa, por trilhos. Ou será que temos de ser nós a cuidarmo-nos?!! É que a alternativa ainda é pior...

Do resto da volta há a dizer mais duas coisas. Fomos mostrar uns trilhos novos que descobrimos na zona do Sobralinho e apanhámos uma caloraça que até fez dor-de-cabeça.

Ah, e também fomos presenteados com uma alucinante descida em direcção a Calhandriz. Feita a ritmo de caracol. É que se não acertasse com as rodas no pequeno pontão... Já se está a ver o resto, não?

Fotos?!! Só à chegada a casa. Olhem para este single tão giro!

sábado, 15 de agosto de 2009

De novo na Serra da Estrela...

Começámos com uma subida durinha bastante inclinada, cheia de curvas, desde Vide em direcção a Loriga. Mas nada que os confortáveis bancos e o ar condicionado, do carro, não resolvessem. O pelotão da 71.ª volta a Portugal em bicicleta é que tinha de pedalar por ali a cima. Nós seguíamos, calmamente, atrás de um original carro vassoura.

Pois é, desta vez fomos só ver os outros a subir à serra da Estrela. Enquanto o pelotão seguiu para Seia nós fomos arranjar um lugar próximo da Lagoa Comprida, em plena serra.

Aqui está o video dos primeiros e dos últimos.



Grande Nuno Ribeiro, quem sobe assim merece ganhar!

domingo, 2 de agosto de 2009

Duas amoras aqui, três acolá e muitas subidas pela frente.

Há dias fomos fazer umas subidas para os lados da Mata do Paraíso e central eléctrica de Fanhões. Gostámos tanto que hoje fomos repetir tudo isso e acrescentar a subida até ao Cabeço de Montachique. Foram pouco mais de quarenta quilómetros com mil e tal de acumulado. Ainda bem que o tempo ajudou mas ainda deu para transpirar.

Na subida e descida à Mata do Paraíso não há nada para contar. Já conhecíamos o trilho da volta recente e por isso foi sempre a andar, apesar de alguns locais mais traiçoeiros.

No início da subida dos "pneus" o canito, que apareceu da outra vez, hoje atrasou-se. Quando deu por nós já tínhamos passado à porta dele. E não lhe apeteceu vir atrás de nós. Era a subir. Ainda nos incentivou. Acho eu. "Ão, ão, ão" latia o pequenote!

Ainda bem que não veio atrás de nós. Se não apanhava-nos alguns metros acima a fazer o nosso abastecimento. De... Amoras. É verdade, esta foi a volta das amoras. Só apareciam nas subidas. Que chatice LOL, vamos ter de parar para descansar... Ops, comer umas amoras. É caso para dizer: as silvas são nossas amigas. Vá,... Só um bocadinho! Sem exageros.



Depois de várias paragens para comer amoras, chegámos à central eléctrica de Fanhões. Fazia algum vento lá em cima, por isso decidimos subir ainda mais para a descida, para Fanhões, ser maior. Foi giro. Valeu a pena.

De Fanhões, subimos o trilho que sempre fiz a descer. Fico sempre com dores nos pulsos. Posso confirmar que é melhor de fazer a subir. Pelo menos, não ficamos com dores.

Após um sobe e desce divertido chegámos ao sopé do cabeço de Montachique. Como íamos subir até lá a cima, parámos e fizemos um abastecimento de amoras. As bananas hoje voltaram para casa. Foi uma volta Low-cost.

O cabeço de Montachique está bom e recomenda-se principalmente os últimos metros da subida... Para quem gosta de subir com grandes declives. A descida também se recomenda para quem domina a técnica do desviar das pedras.







Depois foi quase sempre a descer até ao vale do Trancão e a habitual subida para chegar a casa. Foi uma volta amorosa, que é como quem diz, com muitas amoras.